SALVAÇÃO PELA GRAÇAS OU PELAS OBRAS?

O Engano da Justiça Própria: Salvação pela Graça ou pelas Obras? 

Você já se perguntou se é bom o suficiente para Deus?

O engano: Às vezes, podemos nos sentir confortáveis com a ideia de que somos boas pessoas porque fazemos o bem e seguimos regras morais. No entanto, essa sensação de segurança pode nos desviar da verdade espiritual profunda: nossa justiça própria não é suficiente para nos justificar diante de Deus. A Bíblia nos ensina que, apesar de nossas melhores intenções, o pecado corrompe nossa natureza. A Escritura afirma que “não há um justo, nem um sequer” (Romanos 3:10). Mesmo com boas ações, nossa natureza humana é insuficiente para alcançar a perfeição que Deus exige. 

A realidade da nossa condição espiritual

Em Eclesiastes 7:20, lemos que “não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque”. Essa realidade destaca que, por mais que nos esforcemos para ser justos, nossa condição espiritual diante de Deus é falha. Muitas pessoas acreditam que, se não causarmos mal a ninguém, seremos aceitos por Deus. Contudo, Deus olha para além das ações externas e examina nossos corações. Assim, mesmo que não cometermos adultério fisicamente, o simples pensamento de adulterar já nos faz culpados aos olhos de Deus. O mesmo se aplica ao ódio, que Jesus compara ao assassinato. 

Isaías 64:6 reforça essa verdade ao dizer que “todos os nossos atos de justiça diante de Deus são como trapo imundo”. Isso revela que nossas boas obras, por mais valiosas que pareçam, não podem nos justificar diante de Deus. 

O erro da salvação pelas obras

O relato do jovem rico em Marcos 10 nos ensina uma lição crucial. Esse jovem, apesar de cumprir os mandamentos desde a infância, ainda carregava um vazio. Sua confiança estava em suas boas obras e riquezas, e não em Deus. Jesus o desafiou a vender tudo o que possuía e segui-Lo, mas o jovem se afastou triste, pois estava apego aos seus bens. Esse episódio ilustra como a confiança em nossas realizações ou riquezas pode nos afastar da verdadeira salvação. 

Para ajudar a entender melhor, imagine uma cesta com 10 maçãs. Nove dessas maçãs estão boas, mas uma está estragada. A maçã podre acaba afetando as outras, tornando-as também impróprias para consumo. Da mesma forma, nossas boas ações podem ser corrompidas por um único ato de injustiça. Tiago 2:10-11 diz: “Pois quem obedece a toda a lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la inteiramente. Pois aquele que disse: ‘Não adulterarás’, também disse: ‘Não matarás’. Se você não comete adultério, mas comete assassinato, torna-se transgressor da lei.” Isso demonstra nossa insuficiência e a necessidade de abandonar nossa justiça própria. 

O impossível para o homem e a esperança em Cristo

Quando os discípulos perguntaram a Jesus sobre quem poderia ser salvo, Ele respondeu: “Para os homens é impossível, mas não para Deus; porque para Deus todas as coisas são possíveis” (Marcos 10:27). Jesus estava esclarecendo que, por nossos próprios esforços, a salvação é impossível. Somente pela graça de Deus e pela fé em Cristo podemos ser salvos. Essa verdade nos leva a entender que a salvação não é algo que conquistamos, mas um presente de Deus que recebemos pela fé em Jesus. 

Confiança em Cristo e as Boas Obras

Então, como devemos viver à luz dessas verdades? Podemos e devemos praticar boas obras e fazer o bem ao próximo, mas devemos entender que essas ações não são o meio de nossa salvação. Em vez disso, elas são o fruto da nossa fé em Cristo. Não devemos confiar em nossas boas obras para garantir a salvação, mas sim em Cristo, que é a nossa justiça. 

Ao vivermos em Cristo, nossas boas obras se tornam uma expressão do amor e gratidão a Deus, não uma tentativa de ganhar a salvação. Que possamos abandonar a confiança em nossa própria justiça e confiar plenamente em Jesus, que é a fonte de nossa verdadeira justiça e salvação. 

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